Iniciando
a primeira série de Universalis Scientia: Ídolos geniais.
Para conhecer melhor as mentes que deixaram seu legado em prol do conhecimento até atualmente. E começaremos falando de Arquimedes.
•Garra de Arquimedes
Para conhecer melhor as mentes que deixaram seu legado em prol do conhecimento até atualmente. E começaremos falando de Arquimedes.
“Brincar é condição fundamental para ser sério.”
Arquimedes de Siracusa nasceu por volta de 287 a.C. na região
de Sicília (na época era uma colônia da Grécia). Pouco se sabe sobre sua vida,
sua biografia foi escrita por seu amigo Heráclides e que segundo João Tzetzes,
teria vivido 75 anos. Arquimedes era filho de um astrônomo, Fídias.
Talvez tenha estudado em Alexandria (Egito) e possivelmente
familiarizado com dois gênios: Conon de Samos e Eratóstenes. Arquimedes foi
considerado o maior matemático da Antiguidade, mas também era físico,
engenheiro, inventor e astrônomo.
“Deem-me um apoio e moverei o mundo.”
•Princípio do empuxo
Entre suas invenções e descobertas destaca-se o princípio do
empuxo, por sua história. Arquimedes era parente do Rei Hierão II, governante
de Siracusa; e o rei havia um enigma em
mãos. Segundo Plutarco, o rei mandou um ouvires fazer uma coroa, porém temendo
que o mesmo pudesse ter substituído o ouro da coroa por prata, o rei pediu para
que Arquimedes descobrisse se a coroa era feita de ouro puro.
Depois de muito pensar, Arquimedes, durante o banho, observou
que a água se elevava-se quando seu corpo afundava na água. Tão empolgado com a
descoberta, correu nu pelas ruas gritando “Eureka!” (significa “encontrei” em
grego). Descobrindo assim, o princípio do empuxo e resolvendo o enigma do rei
Hierão II.
•Siracusia e a bomba de parafuso
Foi outro pedido do rei para Arquimedes: desenvolver um
navio. Então o gênio inventou o Siracusia, um navio de luxo que provavelmente
era a maior embarcação da época, conseguindo transportar cerca de 600 pessoas,
era enfeitado por jardins , possuía seu próprio gymnasion (antigamente era uma
estrutura usada como vestiário, banheiro e sala de treinamento, posteriormente
também se tornou salas de discussão e logo instituições de aprendizagem) e um
templo dedicado à deusa Afrodite.
Uma vez que um navio desse tamanho deixaria passar uma
quantidade considerável de água através do casco, Arquimedes desenvolveu
a bomba de parafuso (o parafuso que recebeu seu nome: “o parafuso de Arquimedes”),
tal invenção ainda é utilizada e, segundo Vitrúvio, foi uma
importante melhoria para originar os Jardins Suspensos da Babilônia.
•Garra de Arquimedes
A fim de defender Siracusa, que era uma cidade portuária.
Arquimedes desenvolveu uma espécie de garra sustentada por um guindaste antigo,
que era suspensa até acima da embarcação inimiga e que se deixava cair, não
suficiente, a invenção ainda tinha braços que eram abertos após perfurar o
navio e balançava e retirava o mesmo da água.
•Raio de calor
Bem parecido com um forno solar, mas esse criado para gerar
chamas em um navio inimigo. A invenção consistia-se em uma série de espelhos
posicionados no alto das montanhas (lembrando que as terras europeias banhadas
pelo mar Mediterrâneo são bastante montanhosas) e todos espelhos miravam em
apenas um alvo em comum, elevando a temperatura do alvo; e como os navios da
época eram revestidos por tinta de betume, ficava simples causar um incêndio em
poucos segundos.
•Outras invenções
Arquimedes não inventou a alavanca, porém afirmou ser
possível movimentar qualquer objeto pesado com o uso de alavancas e roldanas,
dizia para o rei: “Deem-me um apoio e moverei o mundo.”
Esse gênio não apenas contribuiu para engenharia e física
como também para a matemática como, por exemplo, utilizar o método da exaustão
para aproximar o valor de π, a espiral e superfícies de revolução. E muitas outras invenções e descobertas.
"Aquele que sabe falar sabe também fazê-lo"
Arquimedes morreu por volta de 212 a.C., durante a Segunda Guerra Púnica. Existem várias versões de como ele morreu, mas ele foi encontrado pelo exército romano e morto por um soldado por engano, logo que o General Marcelo, quem comandava a invasão, o queria vivo para conhecer melhor o gênio.